Logos

LOGOS

A razão enquanto substância primeira ou causa do mundo, foi defendido
pela primeira vez por Heráclito.
Para Heráclito o princípio das coisas é o fogo.
O Fogo é a razão divina (Logos), princípio ativo, inteligente, criador, lei universal do mundo.

“Com o Fogo se permutam todas as coisas e o Fogo com tudo se permuta, como o ouro com as mercadorias e estas com o ouro”.

O Logos tem domínio sobre tudo. Princípio gerador, não exclui ele a luta e a discórdia: da unidade saem os opostos e vice-versa. Todo contraste supõe a unidade que é a sua racionalidade intrínseca. O universo é evolver incessante de contrários em luta entre si, passagem ou transmutação de um contrario no outro (devir). (Dióg. L. Vll, 134).
A luta dos contrários é lei do mundo.
A harmonia dos contrários se realiza na unidade do fogo: a harmonia visível do mundo não é senão um reflexo daquele invisível do Logos, presente a mente do homem, principio constitutivo da realidade universal. Aos sentidos foge a racionalidade que governa o devir e sob este aspecto, diz Heráclito, eles nos enganam enquanto nos fazem conhecer a aparência e não a essência das coisas. Para isso a filosofia é investigação, gradual desvendamento da verdade, além das aparências sensíveis: “Os homens não são como o discorde está de acordo consigo mesmo; harmonia de tensões opostas, como as do arco e da lira”. A harmonia é a unidade substante aos contrários, que o Logos une sem identifica-los ou suprimi-los.

Logos e Filosofia Clássica

A filosofia, com Heráclito, ganha um conceito de Logos que se opõe ao Mito que na Grécia, aparece desde os tempos remotos, na tradição oral dos rapsodos, que através das histórias mitológicas contavam as origens dos deuses e as aventuras dos heróis; os poetas gregos são instruídos pelas Musas que contam a eles como nasceu o mundo.
Na Teogonia, Hesíodo conta os nascimentos das Musas e as nomeia , ela são filhas de Zeus e da Memória e não é por caso que elas tenham por progenitores Zeus e Memória, de Zeus herdam o poder de verdade, ele é poder supremo e mantenedor da ordem e da justiça (v.54). Da mãe Memória se diz Medéousa que indica, sobretudo, a atividade de cuidar, de tomar conta, de onde vem um saber pratico( v .56). Daí a oposição que a filosofia faz ao mito, esse conhecimento prático que precisa da Revelação de outrem, ao invés da reflexão racional produzido pelo Logos.

Em Platão temos um exemplo da ruptura do discurso poético: “Os Senhores recordam-se de como Platão, no projeto de seu Estado, procede com os poetas. No interesse da comunidade, proíbe a sua permanência dentro dele. Ele tinha o poder da poesia em alta conta. Mas ele a considerava superficial e supérflua: bem entendido, em uma comunidade perfeita. A questão do direito de existência do poeta não foi, desde então, colocada com freqüência com a mesma ênfase: mas hoje ela se coloca”. (Benjamin, 1985, p. 187)

Logos ou Eros? Linguagem literal ou linguagem figurada? Método ou metáfora? Eis a divisão histórica: ambigüidades e rupturas na constituição do discurso verdadeiro: “Entre Hesíodo e Platão uma certa divisão se estabeleceu, separando o discurso verdadeiro e o discurso falso; separação nova, visto que, doravante, o discurso verdadeiro não é mais o discurso precioso e desejável, visto que não é mais o discurso ligado ao exercício do poder”. (Foucault, 1996, p. 15)

“O adivinho é um homem que vê o invisível. Conhece pelo contato direto as coisas e os acontecimentos dos quais está separado no espaço e no tempo. Uma fórmula define-o de modo quase ritual: um homem que sabe todas as coisas passadas, presentes e futuras. Fórmula que se aplica igualmente ao poeta inspirado, com a simples diferença de que o poeta tende sobretudo a especializar-se na exploração das coisas do passado (...). Divulgando o que se oculta nas profundidades do tempo, o poeta revela na própria forma do hino, da encantação e do oráculo, uma verdade essencial que tem o duplo caráter de um mistério religioso e de uma doutrina de sabedoria (...). A visão divinatória do poeta inspirado coloca-se sob o signo da deusa Mnemosyne, Memória, mãe das musas...” (Vernant, 1990, pp.360-1).

Logos e o pensamento Cristão

Enfim, dá-se a profanação do mito (Gusdorf, 1979). Uma vez profanado o mito, devemos acompanhar algumas das vicissitudes da história grega, objetivando compreender o que virá a suceder com a palavra poética em fins do século VI a.C: a verdade deslocou-se do ato ritualizado.
Da filosofia Clássica à filosofia Helenista, o Logos é princípio ativo do mundo, assim falaram dele os Estóicos, Plotino e Filon de Alexandria.
A doutrina do Logos como hipóstasee ou pessoa divina encontra a primeira formulação em Filon de Alexandria. Nessa doutrina, o Logos é um intermediário entre Deus e o mundo, o instrumento da criação divina. Diz Filon : “A sombra de Deus é o seu Logos; servindo-se dele como instrumento, Deus criou o mundo. Essa sombra é quase a imagem derivada e o modelo das outras coisas. Pois assim como Deus é o modelo dessa imagem ou sombra, que é o Logos, o Logos é o modelo das outras coisas ( Dic.de Fil. Abbagnano, pg. 630).

No Cristianismo, o Logos é identificado com Cristo. O prólogo do Evangelho de S. João: “O Logo fez-se carne e viveu entre nós” ( João, I, 14).
Em sua elaboração da teologia cristã, os Padres da Igreja insistiram nos dois pontos seguintes:
A perfeita paridade do Logos – Filho com Deus.
A participação do gênero humano no Logos, enquanto razão.

Logos e Razão

A partir do advento do cristianismo o conceito de Logos se identifica com Deus, isto irá influenciar toda a filosofia, a metafísica no seu sentido grego (aquilo que esta além da física), perde seu sentido original e passa há ser o estudo do Ser de Deus (como é entendido pelo cristianismo), na Idade Média todo o pensamento é marcado por este estudo. Expoente maior da idade média Thomas de Aquino, formulará sua filosofia com base no pensamento aristotélico, onde demonstrará que o primeiro motor aristotélico é Deus que move tudo e não é movido por outro, é o Logos princípio e causa de tudo que existe.
O Logos coloca–se predominantemente em função da fé, ou seja, a filosofia serve à teologia para interpretação da Escritura (exegese) ou para a construção doutrinária sistemática (dogmática).
A pesquisa racional “autônoma” deve ser vista no quadro do problema religioso da conversão dos infiéis, para quem é necessário colocar a doutrina cristã com base em argumentação racional. Não basta crer: é preciso também compreender a fé. E isso não se obtém somente interpretando os textos sacros ou mostrando suas possíveis implicações para a vida individual e comunitária dos homens, mas também demonstrando com base na razão as verdades aceitas pela fé, ou, pelo menos, a sua logicidade ou não–contraditoriedade com os princípios fundamentais da razão.

Trata-se de um exercício da razão que foi se desenvolvendo e refinando tendo em vista a extensão da área dos crentes. A utilização dos princípios racionais, primeiro platônicos e depois aristotélicos, era feita para demonstrar que as verdades da fé cristã não são disformes ou contrárias às exigências da razão humana, que, ao contrário, encontra nessas verdades a sua completa realização. A influencia do platonismo e do neoplatonismo, através de Santo Agostinho e a influencia do aristotelismo, primeiro através de Avicena e Averróis e depois por Santo Tomás de Aquino.

Na escolástica a razão perde o seu sentido de conhecer a verdade e o intelecto passa a ter uma função superior a razão. Santo Tomás de Aquino e seu intelectualismo aristotélico dominam todo a cena da alta escolástica.

O LOGOS E A MODERNIDADE

CARACTERÍSTICAS DO PENSAMENTO MODERNO

A decadência da escolástica começa a aparecer no século XIV, diante de um processo autoritarista de nefasta influencia no pensamento filosófico. Posturas dogmáticas contrárias à reflexão, obstruem as pesquisas e a livre investigação. O princípio da autoridade, ou seja, a aceitação cega das verdades contidas nos textos bíblicos e nos livros dos grandes homens, sobretudo Aristóteles. “O Filósofo”, foi figura de primeiríssima ordem do pensamento da idade media, através de Sto. Tomás de Aquino, que criou seu sistema filosófico todo baseado na filosofia de Aristóteles, a vigência desta doutrina por vários séculos levará a filosofia aristotélico-tomista a um dogmatismo que impedia qualquer inovação.
O rigor desse controle se faz sentir nos julgamentos feitos pelo Santo Ofício (inquisição). Há uma relutância em incorporar as tentativas de experimentação e matematização das ciências. A preocupação com a vida depois da morte faz prevalecer o interesse pelas questões religiosas.
As tentativas de mudar esta visão tem um desfecho trágico como é o caso de Giordano Bruno acusado de panteísmo e queimado vivo por ter defendido com exaltação poética a doutrina da infinidade do universo e por concebe –lo , não como um sistema rígido de seres, articulada em ordem dada desde a eternidade, mas como um conjunto que se transforma continuamente. Foi a lembrança ainda recente desses acontecimentos que talvez tenham levado Galileu abjurar, temendo o mesmo destino de Bruno.

Mas a escolástica começa a perder forças dentro de seus próprios domínio, a religião suporte do saber, sofre diversos abalos com o questionamento do poder papal, o advento do protestantismo e a conseqüente destruição da unidade religiosa.
Aos poucos vai surgindo uma nova mentalidade no homem da idade moderna, que vai colocar a razão de novo como juiz dos novos conhecimentos, desenvolvendo uma mentalidade crítica, questionadora à autoridade da igreja e do saber aristotélico, assumindo assim uma atitude polemica perante a tradição: Só a razão é capaz de conhecer.

Enquanto o pensamento medieval é predominante teocêntrico, o homem moderno coloca a si próprio no centro dos interesses. As conseqüências desta nova postura são:
Laicização do saber, da moral, da política, estimulada pela capacidade de livre exame.Dá mesmo forma que na ciência se aprende a ver com os próprio olhos, até na religião os adeptos da reforma defendem o acesso direto ao texto bíblico, cada um tendo o direito de interpretá-lo. Além disso, o homem moderno descobre sua subjetividade.
Enquanto o pensamento antigo e medieval, parte da realidade do objeto e da capacidade do homem de conhecer, surge na idade moderna a preocupação com a “consciência da consciência”. O problema central é o sujeito que conhece, não mais do objeto.

Antes se perguntava: “Existe alguma coisa?”

Agora o problema não é saber se as coisas são, mas se nós podemos efetivamente conhecer qualquer coisa, dessa questão epistemológica, isto é, relativa ao conhecimento, é ênfase que marcará a filosofia daí por diante.
Em oposição ao saber contemplativo surge uma nova postura diante do mundo.
O conhecimento não parte apenas de noção e princípio, mas da própria realidade observada e submetida a experiência . Da mesma forma este saber deve retornar ao mundo para transformá–lo.
Dá-se aliança da ciência com técnica, homens como Galileu, Newton, Leibniz, Descartes, Pascal e muitos outros, com as suas leituras de mundo inauguram uma nova era chamada: Modernidade.

A IDADE DA RAZÃO

Secularizar, laicizar, significa justamente abandonar a dimensão religiosa que permeia todo o saber medieval .Galileu separa razão e fé buscando a verdade científica independente das verdades religiosas.
Descentralização do Cosmo.
Geometrização do Espaço.
Mecanicismo.
Mais tarde Bachelard apontará a ruptura definitiva da modernidade com seu passado com o exemplo que ele chamará de corte epistemológico: o rompimento que a física de Galileu fará com a física de Aristóteles.
Na filosofia, Descartes pública duas obras que marcarão para sempre a história da Modernidade: “As Meditações Metafísicas” e o “Discurso do Método”.
O racionalismo de Descartes vai levar a razão criar um Método seguro para o conhecimento.
Identificando razão e bom senso, Descartes restabelece o conceito clássico de razão e com base nele formula o problema novo do método: “A capacidade de bem julgar e de distinguir o verdadeiro do falso”.

Conhecimento

O tema das Meditações Metafísicas é a questão do fundamento do conhecimento, é a busca de um ser que garanta a existência do mundo e o valor objetivo das representações. Desta forma a Meditação Primeira instaura a dúvida. Descartes abre a sua Meditação com a proposta de submeter todos os conhecimentos obtidos até então a uma dúvida hirpebólica, pois todos os conhecimentos mesmos os mais verdadeiros e seguros, advieram dos sentidos ou pelos sentidos, e como já foi provado várias vezes, estes são causadores de enganos.
O primeiro argumento apresentado por ele, o erro dos sentidos, não é suficiente para estabelecer uma dúvida generalizada. Descartes apresenta outro argumento: O segundo argumento em favor da dúvida é o do sonhos. Este argumento, no entanto tem seus limites, pois se de um lado posso duvidar da existência de tudo, não posso entretanto duvidar do que é a própria condição para a representação dos objetos, que são componentes de minhas percepções, ou seja não posso duvidar das naturezas simples indecomponíveis (figuras, quantidade, espaço, tempo e etc...).
Descartes ainda aventa um terceiro argumento em favor da dúvida, argumento este que estende a dúvida ao valor objetivo das essências matemáticas e possui duas etapas:
A primeira consiste na hipótese da existência de um Deus enganador, hipótese completamente descartada por Descartes, pois a possibilidade de um Deus enganador, que pode nos induzir ao erro, colocaria uma imperfeição em Deus o que seria anti– natural, pois Deus é perfeito. A segunda hipótese é supor a existência de um Gênio Maligno, que teria por função pôr em questão o valor objetivo de nossos conhecimentos.
A Meditação Primeira introduz o problema primordial da Metafísica cartesiana, ou seja introduz o problema da fundamentação da ciências.

O sujeito

O sujeito cartesiano é descoberto por uma intuição “penso logo existo”.
Descartes coloca abaixo o edifício do conhecimento porque para ele todo o nosso conhecimento até então advém todos sentidos, e os sentidos já nos enganaram uma vez e se nos enganaram uma vez podem nos enganar sempre.
Para colocar abaixo o edifício do conhecimento le apresenta os argumentos:
Erro dos sentidos, dos sonhos, a hipótese de um Deus enganador e a do Gênio Maligno.
Na sua obra As Meditações Metafísicas Descartes quer provar a imortalidade da alma e a existência de Deus pela Razão.
Depois do Racionalismo cartesiano ficou muito difícil explicar o conhecimento sem o primado da razão.

O RACIONALISMO CARTESIANO:

A capacidade de conhecer e de estabelecer a verdade é atributo exclusivo do Logos (razão) humano, completamente independente da experiência sensível, posto ser ele, a razão inata, imutável e igual em todos os homens.

Descartes Criticava tudo o que aprendeu na escola porque não repousava em fundamentos, em princípios sólidos.
Todo conhecimento era considerado verossímil (aparentemente verdadeiro) sem fornecer nenhuma certeza.
Para se fundar na certeza o conhecimento deve começar pela busca de princípiosabsolutamente seguros.
A filosofia (sabedoria) é o perfeito conhecimento de todas as coisas. Devemos começar pela busca de princípios que sejam claros e distintos para chegar ao conhecimento das outras coisas.
Quando a nossa razão julga que uma coisa tem que ser assim e que não pode ser de outro modo, que tem de ser assim, portanto, sempre e em todas as partes então e só em então encontramos os fundamentos para o conhecimento.
Para que possamos nos instruir é necessário que formemos uma moral provisória, suficiente para ordenar nossas ações e que estudemos lógica (arte de bem conduzir a razão na busca da verdade).
A filosofia é como uma árvore cuja raiz é a metafísica, o tronco a física e os ramos todas as outras ciências.

Para Aristóteles o homem é um animal político, e a razão é a faculdade que todos os homens possuem para julgar. Para Descartes, o homem é um animal racional.
Todos nós possuímos razão, ou seja, a capacidade de bem julgar e de discernir o verdadeiro do falso. Mas nem todos os homens utilizam corretamente a sua razão.
Daí a necessidade do Método, de um caminho seguro.

O Método

Seu objetivo é bem conduzir a razão na procura da verdade.
Se quisermos buscar a verdade temos que seguir uma ORDEM.
A intuição que nos leva a uma evidência.
A dedução que acontece por meio dos processos de analise e sínteses.
A enumeração completa que controla os elos da cadeia dedutiva .
Intuição – conhecimento direto, imediato.
Evidência - Idéia clara e distinta.
Idéia clara – É o que impõem a nós em nossa verdade imediata, sem possamos duvidar.
Idéia distinta – Não podemos confundi-la com nenhuma outra.
Dedução – Raciocínio discursivo, demonstração capaz de nos levar a uma conclusão a partir de um conjunto de proposições que se encadeiam necessariamente, obedecendo a uma ordem.
Análise – Decomposição de um todo em partes.
Síntese - Recomposição do todo a partir das partes.
Enumeração completa - Controle que se certifica da não omissão de nenhum elo da cadeia dedutiva.

A partir deste momento, a especulação metafísica se lança, por assim dizer, em uma vertiginosa velocidade, na qual o logos, que começou por ser essência de Deus, vai terminar por ser essência do homem. È o momento, no século XIV, em que Ockam diz que a essência da divindade é livre arbítrio, onipotência, e que, portanto, a necessidade racional é uma propriedade exclusiva dos conceitos humanos. Neste momento é quando aparece Descartes na área intelectual.
Descartes se encontra, pela primeira vez na história do pensamento humano, na trágica e paradoxal situação de não somente encontrar-se segregado do universo - isso já foi realizado pelo cristianismo no começo de nossa era -, senão também de Deus.

No momento em que o nominalismo tem reduzido a razão a ser uma coisa de portas adentro do homem, uma determinação sua, puramente humana, e não essência da divindade, neste momento cai o espírito humano segregado também desta. Só, pois, sem mundo e sem Deus, o espírito humano começa sentir-se inseguro no universo. E o que Descartes pede a filosofia, o princípio do filosofar, é justamente isso: voltar a encontrar um ponto de apoio, uma segurança. Quando Descartes diz que todas as coisas são duvidosas, não quer dizer, em última instância, senão que nenhuma delas oferece, tal como até agora tem apresentado, garantia suficiente de solidez onde apoiar o espírito humano. O último reduto seguro é aquele em que ainda subsiste a necessidade racional. Desta maneira, chega o Eu, o sujeito humano, a ser o centro da filosofia, porém a ser o centro da filosofia de uma maneira peculiar. Em última instância, o Eu, o ego de Descartes, funciona em Filosofia, porque o que pede a filosofia é uma verdade segura; portanto, sua certeza e não sua realidade, é o que decide o caráter do Eu no pensar filosófico.
Em segundo lugar, o sujeito Cartesiano não se encontra simplesmente colocado de qualquer maneira no centro do universo, senão enquanto o resto do universo é sabido por Ele: tudo o que do universo tem dito a Grécia, o ser absoluto da forma peculiar, enquanto é sabido seguramente por ele. Na segurança do saber, do Eu, encontra o homem o consistente da natureza mesma.

Texto de Lisiane Porto de Vasconcellos

Um comentário:

Anônimo disse...

Excelente analogia entre o Logos filoniano o racionlismo Cartesiano, Logos é fé enquanto certeza, o mesmo que razão como processo cognitivo.
Parabens...
Demerval Mendes Ferreira-Uberlandia/MG